14 dezembro, 2009

Tentativas, tentações.

Era tudo verdade. A primavera chegou e trouxe você.

Pernas à mostra, pólen no ar, descalços na grama.
O começo é do avesso, é estranho, é confuso.
São quatro mãos, dois corações, um par de bocas. 
infinitos sentimentos.

É o acaso cruzando essas histórias em algum 
lugar do espaço-tempo; nas 11 dimensões.


Dia de sol, alegria, carinho.
Pode dar certo, pode ser lindo e perfeito. 
E ali sentada na brisa fico a conjecturar sobre o futuro daquilo.


Dois egos.
Podem inflar, se estranhar, duelar. 
Podem então sucumbir ao inconsciente 
egoísmo do amor próprio, ou ao medo.
Ou sim, ou não; vazio.


Pois sim, riscos devem ser corridos. 
É saudável, rejuvenesce a alma, reflete no corpo.
Afinal, o que é o viver se não arriscar? 
Aproveitar chances, tentativas e tentações; 
pular de prédios, voar, nuvens; cair de cabeça, sangrar.


Cada qual que saiba da sua resistência e quão longe pode ir. 
Aquela coisa das melhores frutas no ponto mais alto da árvore; Sim.
Cabe então a ti -ó criatura- subir em algumas espécies e ver qual 
suportará o teu peso, e nesta enfim encontrarás o gosto supremo.


Tenta.

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